sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Máscara Laríngea - I-gel versus Máscara Laríngea Supreme




Lorenzini e Dr. Braicomb
Desenvolvedor da ML Supreme
Lorenzini e Dr. Brain
Idealizador da 1ª ML e da ML Supreme










As máscaras laríngeas I-gel e Supreme são o que há de melhor no mercado. A ML Supreme foi desenvolvida e é produzida pelo pessoal que lançou a primeira ML no mundo. Os aperfeiçoamentos posteriores foram orientados pelo inventor da máscara laríngea Dr. Brain (foto acima à esquerda) junto com o Dr. Brimacomb (foto acima à direita) que é autraliano e desde o início do uso da ML vem fazendo críticas e sugerindo melhorias.
Na minha opinião é uma das máscara laríngeas mais bem feita. A Ambu copiou boa parte da ML Supreme e por isso pode ser usada no seu lugar.
Nós já tivemos a Supreme por aqui, mas forma poucas unidades. Talvez voltem se o preço for mais em conta.
A Máscara Laríngea I-gel (comercializada pela Intersurgical) foi desenvolvida por um dos companheiros do Dr. Brain e é muito interessante porque não se necessitar inflar o balonete. O gel da qual ela é feita, com o contato com o calor do corpo, aumenta de volume fazendo o selo entre a ML e o hipofaringe.
Num artigo interessante publicado no último número da Anaesthesia eles fazem a comparação do uso de uma e de outra sob ventilação controlada.
Demonstraram que neste estudo o selo de pressão da via aérea (Máscara laríngea em contato com a mucosa da hipofaringe) oferecido pela i-Gel é comparável com aqule da Supreme (inflável). Desta forma ambos os dispositivos de ventilação supraglóticas são comparáveis em termos de facilidade de inserção, sucesso na primeira tentativa, tem de inserção e a ocorrência do selo entre a ML e a mucosa e ambos proveram uma ventilação controlada efetiva nas cirurgias realizadas.
Minha conclusão:
 A i-gel é tão efetiva quanto as outras ML quando se trata de ventilação mecânica.
Referência:
Teoh WHL, Lee KM, Suhitharan T - Comparison of LMA Supreme vs i-gel in paralysed patients undergoing gynecological lapararoscopic surgery with controlled ventilation. Anaesthesia, 2010, 65 pages 1173-1179
Declaração: Não há nenhum conflito de interesse na divulgação desse artigo


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