No site da Sociedade Paranaense de Anestesiologia o Dr. João Manoel encontrou o texto abaixo. Acredito que muitas das respostas às perguntas que nos fazem no consultório estão relacionadas nesse texto.
Perguntas sobre Anestesia
1. O que é Anestesiologia?
É a especialidade médica que estuda e proporciona ausência de dor e outras sensações ao paciente que necessita realizar procedimentos médicos como cirurgias ou exames diagnósticos. Além disso, é o anestesiologista que identifica e trata alterações das funções vitais do paciente durante a cirurgia.
2. Quem aplica a anestesia?
A anestesia, por determinação legal, é um ato privativo do anestesiologista inclusive em cirurgias odontológicas. O anestesiologista é um médico, formado por faculdade de medicina credenciada pelo Ministério da Educação, com curso de especialização e treinamento em anestesiologia, sólida formação acadêmica e profundos conhecimentos em física, química, biologia e matemática, além do título de Especialização em Anestesiologia reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina.
3. O que faz o anestesiologista?
Muita gente ainda acredita que a função do médico anestesiologista é apenas de ministrar drogas para que o ato cirúrgico seja suportável e sem dor. Não sabem eles que durante a cirurgia, além da função natural de retirar a sensação de dor para que o ato seja suportável ao ser humano, o médico anestesiologista tem a missão de monitorar o estado geral do paciente, cuidar de seu nível de consciência, pressão arterial, pulso, respiração, bem como estar atento a qualquer alteração. Em resumo ele é o responsável por manter as funções vitais do paciente e está preparado para identificar e tratar qualquer alteração.
4. Quais os tipos de anestesias?
Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada de regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia regional você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência.
A anestesia geral pode ser aplicada na veia ou por inalação, ela permite que o paciente fique totalmente inconsciente durante a cirurgia.
Chamamos anestesia regional várias técnicas diferentes de aplicação de um anestésico local com o objetivo de abolir a dor em parte do corpo.
Como por exemplo, a anestesia de cesariana que pode ser a peridural ou raquidiana.
Já para cirurgias de membro superior optamos pelo bloqueio de plexo braquial, para cirurgias oftalmológicas usa-se a peribulbar e etc.
5. Quanto tempo dura a anestesia?
Nas cirurgias com anestesia geral, o avanço tecnológico e farmacêutico, permite hoje ao médico anestesista proporcionar ao paciente uma anestesia que dure o mesmo tempo da cirurgia, sendo então possível que o paciente acorde no final da operação.
Nas técnicas regionais, na maior parte das vezes é desejável um efeito residual, e assim a parte do corpo submetida à cirurgia permanece anestesiado por um período variável do pós-operatório, proporcionando ao paciente ausência de dor por um período mais prolongado.
6. Quem escolhe o anestesiologista?
Você tem o direito de escolher o seu anestesiologista. Normalmente, porém, os hospitais possuem serviços de anestesia com os quais o seu cirurgião já está acostumado a trabalhar. Afinal, operação é trabalho de equipe.
7. Como conhecer o seu médico anestesista?
Seu médico já deve ter conversado sobre anestesia com você. Porém, somente na consulta com o médico anestesiologista é que todos os esclarecimentos serão feitos. Não aceite qualquer informação de pessoas não especializadas. Existem muitas fantasias e desinformações sobre a anestesia.
A consulta pré-anestésica é um direito do paciente e um dever do médico anestesista. Exija sua consulta!
Neste momento o médico deverá saber se você é asmático, diabético, se tem pressão alta, se fuma, se toma bebidas alcoólicas, se possui alguma doença grave, se toma remédios e quais ou se possui problemas alérgicos.
Tenha no anestesiologia um amigo, e saiba que quanto mais e melhores informações você prestar a ele, melhores serão as condições para que ele possa te ajudar e para que a anestesia transcorra sem problemas e seja um sucesso.
Hoje sabemos que até mesmo certas ervas e medicamentos homeopáticos interferem e reagem com algumas drogas, daí por que tudo deve ser relatado ao seu anestesiologista inclusive o uso de remédios homeopáticos e caseiros. A consulta poderá ser realizada no consultório do anestesiologista ou no próprio hospital, antes da cirurgia.
8. Na consulta pré anestésica é feito algum “teste” para anestesia?
Não! Não existe “teste” de anestesia, a exemplo dos testes utilizados para identificar alergias. A avaliação pré-anestésica é de fato um exame médico dirigido especificamente para as necessidades do anestesiologista. Nesta consulta o anestesista o examinará e prestará informações e orientações sobre a anestesia.
9. Por que é necessário o jejum?
Os alimentos que engolimos, sejam na forma líquida ou sólida, não entram na traquéia porque dispomos de mecanismos de defesa que fecham sua entrada, fazendo com que estes dirijam-se para o estômago. Durante a anestesia, estes mecanismos de defesa são bloqueados e, na eventualidade de ocorrer vômito, o alimento poderá entrar nas vias respiratórias e provocar complicações pulmonares muito graves.
Portanto não coma nem beba qualquer coisa, siga as orientações de seu médico anestesista.
10. Se a cirurgia for urgência e você acabou de se alimentar?
Nestes casos existem métodos que podem reduzir bastante o risco de aspiração de alimentos para o pulmão. Todavia quando não há urgência não vale a pena correr qualquer risco adicional. O cirurgião é ciente deste risco e apenas indicará a cirurgia nestas condições quando julgar ser ela absolutamente necessária.
11. O que acontece antes da operação?
Antes da cirurgia acontecem os preparativos da enfermagem, a pedido dos médicos, podem incluir raspagem dos pelos no lugar da operação, algum remédio e muita atenção. Na noite anterior e cerca de uma hora antes da operação, dependendo do dia e horário de sua internação, é provável que você receba algum comprimido ou uma injeção de sedativo, para tornar mais confortável o transporte e a chegada à sala de operações.
12. Como você pode colaborar para uma anestesia segura?
Não coma nem beba qualquer coisa, é para ficar em jejum mesmo! Conte ao anestesiologista, os nomes de todos os remédios que você toma ou tomou regularmente. Em especial enumere aqueles a que você tem ALERGIA. Serão removidas de sua boca quaisquer peças dentárias móveis como dentaduras, pivôs, pontes, especialmente as de menor tamanho. Não use cosméticos ou produtos de beleza no dia da operação: deixe-os em casa. Não leve ao hospital, e muito menos para a sala de operações, jóias pessoais como anéis, pulseiras, relógios de pulso, brincos, como também retire alfinetes, grampos de cabelo, perucas, cílios postiços, lentes de contato, esmalte de unha e outros objetos. Não mastigue goma de mascar antes da cirurgia, porque isto provoca aumento de ar e de sucos no estômago, o que pode causar vômitos depois da operação. O cigarro, é bom largar pelo menos 15 dias antes da operação. Mas se é inveterado, reduza bastante: no máximo 1 a cada 4 ou 5 horas. Siga, de forma obediente, as orientações dos seus médicos.
13. Costumamos ouvir que a anestesia para crianças é só um “cheirinho”. Esta é uma anestesia mais simples e com menos riscos?
O ‘Cheirinho”nada mais é que o anestésico em forma de gás.fornecido junto com a respiração. Estas drogas são as mesmas empregadas na maioria das anestesias dos adultos. A principal diferença é que nestes, a inalação do gás anestésico é precedida pela injeção de um medicamento com a finalidade de fazê-los dormir. Como a criança, em regra, detesta injeções de qualquer espécie e muitas vezes já está familiarizada com inalações, a via inalatória é bem aceita. Esta é portanto uma anestesia geral como outra qualquer, requerendo os mesmos cuidados.
14. O que é a sala de recuperação?
Terminada a cirurgia ainda não terminou a anestesia, e o trabalho do médico anestesiologista se estende até o momento em que tenham findos todos os efeitos relacionados com a anestesia administrada.
Por isso, terminada a anestesia o paciente deve ser encaminhado à sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA), onde o paciente será observado de maneira contínua por pessoal qualificado para evitar complicações e surpresas.
A sala de Recuperação não é sinônimo de complicação, e é mesmo um estágio que deve ser observado obrigatoriamente.
O paciente deve permanecer na Recuperação Pós-anestésica pelo tempo necessário para que se observe as reações do organismo à anestesia, e até que o paciente atinja um quadro de total estabilidade de sua circulação, respiração, nível de consciência e regressão da anestesia.
Pacientes considerados graves ou submetidos a cirurgia complexas, podem ser encaminhados para as Unidades ou Centros de Tratamento Intensivo (UTI e CTI), onde uma equipe médica fará acompanhamento, e onde o paciente fica constantemente monitorado.
15. O que você vai sentir depois da anestesia?
Depende muito da operação, do tipo de anestesia e de suas condições físicas. Graças às modernas técnicas de anestesia, apenas um número muito pequeno de pacientes chega a sentir-se mal. O que deve ser ressaltado é que você, provavelmente, não sentirá nada, nem se lembrará de nada. O anestesiologista zelará para que lhe seja assegurado o máximo conforto.
16. Qual o risco de uma anestesia?
Novas drogas e equipamentos modernos, muitos anos de estudos e pesquisas reduziram imensamente os acidentes ou complicações de uma anestesia. Com medicamentos, instrumental, novos monitores e técnicas modernas, o anestesiologista reduz ao máximo os riscos de acidentes anestésicos, mas é claro que eles nunca chegam a zero, uma vez que há fatores de risco algumas vezes imponderáveis ligados não só à anestesia, como à própria operação, às condições hospitalares, à condição clínica do paciente, etc.
Pacientes com doenças não tratadas ou descontroladas, podem apresentar um maior risco na anestesia, mesmo assim o médico anestesista tem como prevenir complicações, desde que tenha conversado e examinado o paciente.
O anestesiologista, além do conhecimento e da especialização médica, emprega toda sua perícia e experiência clínica para o sucesso completo da operação a que você está se submetendo. Para a maior segurança dos pacientes, os hospitais modernos contam com equipes e equipamentos próprios para emergências e cuidados críticos, o que reduz ainda mais os riscos de acidentes graves.
17. O que é o consentimento esclarecido (informado)?
É de direito do paciente o conhecimento sobre seu diagnóstico, prognóstico, riscos e objetivos do tratamento.
Portanto a forma mais adequada do paciente de ter conhecimento formal de que ele ou a família está ciente do problema de saúde ou de tratamento e de suas conseqüências é o termo de consentimento esclarecido.
18. Quanto custa uma anestesia?
Depende bastante da operação, do tempo de trabalho e da complexidade. Mas, se você é paciente particular, tudo será discutido, com antecedência, sem surpresas. Se você possui algum convênio, serão seguidas as regras e exceções da sua instituição.
Informe-se se seu convênio lhe dá direito a consulta pré-anestésica e a anestesia para a cirurgia a que ira submeter-se. Apenas seu médico anestesista e seu convênio podem lhe dar estas informações.
Às vezes poderão aparecer algumas diferenças que também serão discutidas com antecedência.
19. Acabe com o medo de anestesia!
Some esforços com seu médico para que sua anestesia transcorra sem nenhum problema. Tire suas dúvidas, converse com ele, discuta seus medos, não esconda nada dele, crie confiança. A confiança no médico e na anestesia só vai fazer bem à sua cirurgia.
A anestesia geral pode ser aplicada na veia ou por inalação, ela permite que o paciente fique totalmente inconsciente durante a cirurgia.
Chamamos anestesia regional várias técnicas diferentes de aplicação de um anestésico local com o objetivo de abolir a dor em parte do corpo.
Como por exemplo, a anestesia de cesariana que pode ser a peridural ou raquidiana.
Já para cirurgias de membro superior optamos pelo bloqueio de plexo braquial, para cirurgias oftalmológicas usa-se a peribulbar e etc.
5. Quanto tempo dura a anestesia?
Nas cirurgias com anestesia geral, o avanço tecnológico e farmacêutico, permite hoje ao médico anestesista proporcionar ao paciente uma anestesia que dure o mesmo tempo da cirurgia, sendo então possível que o paciente acorde no final da operação.
Nas técnicas regionais, na maior parte das vezes é desejável um efeito residual, e assim a parte do corpo submetida à cirurgia permanece anestesiado por um período variável do pós-operatório, proporcionando ao paciente ausência de dor por um período mais prolongado.
6. Quem escolhe o anestesiologista?
Você tem o direito de escolher o seu anestesiologista. Normalmente, porém, os hospitais possuem serviços de anestesia com os quais o seu cirurgião já está acostumado a trabalhar. Afinal, operação é trabalho de equipe.
7. Como conhecer o seu médico anestesista?
Seu médico já deve ter conversado sobre anestesia com você. Porém, somente na consulta com o médico anestesiologista é que todos os esclarecimentos serão feitos. Não aceite qualquer informação de pessoas não especializadas. Existem muitas fantasias e desinformações sobre a anestesia.
A consulta pré-anestésica é um direito do paciente e um dever do médico anestesista. Exija sua consulta!
Neste momento o médico deverá saber se você é asmático, diabético, se tem pressão alta, se fuma, se toma bebidas alcoólicas, se possui alguma doença grave, se toma remédios e quais ou se possui problemas alérgicos.
Tenha no anestesiologia um amigo, e saiba que quanto mais e melhores informações você prestar a ele, melhores serão as condições para que ele possa te ajudar e para que a anestesia transcorra sem problemas e seja um sucesso.
Hoje sabemos que até mesmo certas ervas e medicamentos homeopáticos interferem e reagem com algumas drogas, daí por que tudo deve ser relatado ao seu anestesiologista inclusive o uso de remédios homeopáticos e caseiros. A consulta poderá ser realizada no consultório do anestesiologista ou no próprio hospital, antes da cirurgia.
8. Na consulta pré anestésica é feito algum “teste” para anestesia?
Não! Não existe “teste” de anestesia, a exemplo dos testes utilizados para identificar alergias. A avaliação pré-anestésica é de fato um exame médico dirigido especificamente para as necessidades do anestesiologista. Nesta consulta o anestesista o examinará e prestará informações e orientações sobre a anestesia.
9. Por que é necessário o jejum?
Os alimentos que engolimos, sejam na forma líquida ou sólida, não entram na traquéia porque dispomos de mecanismos de defesa que fecham sua entrada, fazendo com que estes dirijam-se para o estômago. Durante a anestesia, estes mecanismos de defesa são bloqueados e, na eventualidade de ocorrer vômito, o alimento poderá entrar nas vias respiratórias e provocar complicações pulmonares muito graves.
Portanto não coma nem beba qualquer coisa, siga as orientações de seu médico anestesista.
10. Se a cirurgia for urgência e você acabou de se alimentar?
Nestes casos existem métodos que podem reduzir bastante o risco de aspiração de alimentos para o pulmão. Todavia quando não há urgência não vale a pena correr qualquer risco adicional. O cirurgião é ciente deste risco e apenas indicará a cirurgia nestas condições quando julgar ser ela absolutamente necessária.
11. O que acontece antes da operação?
Antes da cirurgia acontecem os preparativos da enfermagem, a pedido dos médicos, podem incluir raspagem dos pelos no lugar da operação, algum remédio e muita atenção. Na noite anterior e cerca de uma hora antes da operação, dependendo do dia e horário de sua internação, é provável que você receba algum comprimido ou uma injeção de sedativo, para tornar mais confortável o transporte e a chegada à sala de operações.
12. Como você pode colaborar para uma anestesia segura?
Não coma nem beba qualquer coisa, é para ficar em jejum mesmo! Conte ao anestesiologista, os nomes de todos os remédios que você toma ou tomou regularmente. Em especial enumere aqueles a que você tem ALERGIA. Serão removidas de sua boca quaisquer peças dentárias móveis como dentaduras, pivôs, pontes, especialmente as de menor tamanho. Não use cosméticos ou produtos de beleza no dia da operação: deixe-os em casa. Não leve ao hospital, e muito menos para a sala de operações, jóias pessoais como anéis, pulseiras, relógios de pulso, brincos, como também retire alfinetes, grampos de cabelo, perucas, cílios postiços, lentes de contato, esmalte de unha e outros objetos. Não mastigue goma de mascar antes da cirurgia, porque isto provoca aumento de ar e de sucos no estômago, o que pode causar vômitos depois da operação. O cigarro, é bom largar pelo menos 15 dias antes da operação. Mas se é inveterado, reduza bastante: no máximo 1 a cada 4 ou 5 horas. Siga, de forma obediente, as orientações dos seus médicos.
13. Costumamos ouvir que a anestesia para crianças é só um “cheirinho”. Esta é uma anestesia mais simples e com menos riscos?
O ‘Cheirinho”nada mais é que o anestésico em forma de gás.fornecido junto com a respiração. Estas drogas são as mesmas empregadas na maioria das anestesias dos adultos. A principal diferença é que nestes, a inalação do gás anestésico é precedida pela injeção de um medicamento com a finalidade de fazê-los dormir. Como a criança, em regra, detesta injeções de qualquer espécie e muitas vezes já está familiarizada com inalações, a via inalatória é bem aceita. Esta é portanto uma anestesia geral como outra qualquer, requerendo os mesmos cuidados.
14. O que é a sala de recuperação?
Terminada a cirurgia ainda não terminou a anestesia, e o trabalho do médico anestesiologista se estende até o momento em que tenham findos todos os efeitos relacionados com a anestesia administrada.
Por isso, terminada a anestesia o paciente deve ser encaminhado à sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA), onde o paciente será observado de maneira contínua por pessoal qualificado para evitar complicações e surpresas.
A sala de Recuperação não é sinônimo de complicação, e é mesmo um estágio que deve ser observado obrigatoriamente.
O paciente deve permanecer na Recuperação Pós-anestésica pelo tempo necessário para que se observe as reações do organismo à anestesia, e até que o paciente atinja um quadro de total estabilidade de sua circulação, respiração, nível de consciência e regressão da anestesia.
Pacientes considerados graves ou submetidos a cirurgia complexas, podem ser encaminhados para as Unidades ou Centros de Tratamento Intensivo (UTI e CTI), onde uma equipe médica fará acompanhamento, e onde o paciente fica constantemente monitorado.
15. O que você vai sentir depois da anestesia?
Depende muito da operação, do tipo de anestesia e de suas condições físicas. Graças às modernas técnicas de anestesia, apenas um número muito pequeno de pacientes chega a sentir-se mal. O que deve ser ressaltado é que você, provavelmente, não sentirá nada, nem se lembrará de nada. O anestesiologista zelará para que lhe seja assegurado o máximo conforto.
16. Qual o risco de uma anestesia?
Novas drogas e equipamentos modernos, muitos anos de estudos e pesquisas reduziram imensamente os acidentes ou complicações de uma anestesia. Com medicamentos, instrumental, novos monitores e técnicas modernas, o anestesiologista reduz ao máximo os riscos de acidentes anestésicos, mas é claro que eles nunca chegam a zero, uma vez que há fatores de risco algumas vezes imponderáveis ligados não só à anestesia, como à própria operação, às condições hospitalares, à condição clínica do paciente, etc.
Pacientes com doenças não tratadas ou descontroladas, podem apresentar um maior risco na anestesia, mesmo assim o médico anestesista tem como prevenir complicações, desde que tenha conversado e examinado o paciente.
O anestesiologista, além do conhecimento e da especialização médica, emprega toda sua perícia e experiência clínica para o sucesso completo da operação a que você está se submetendo. Para a maior segurança dos pacientes, os hospitais modernos contam com equipes e equipamentos próprios para emergências e cuidados críticos, o que reduz ainda mais os riscos de acidentes graves.
17. O que é o consentimento esclarecido (informado)?
É de direito do paciente o conhecimento sobre seu diagnóstico, prognóstico, riscos e objetivos do tratamento.
Portanto a forma mais adequada do paciente de ter conhecimento formal de que ele ou a família está ciente do problema de saúde ou de tratamento e de suas conseqüências é o termo de consentimento esclarecido.
18. Quanto custa uma anestesia?
Depende bastante da operação, do tempo de trabalho e da complexidade. Mas, se você é paciente particular, tudo será discutido, com antecedência, sem surpresas. Se você possui algum convênio, serão seguidas as regras e exceções da sua instituição.
Informe-se se seu convênio lhe dá direito a consulta pré-anestésica e a anestesia para a cirurgia a que ira submeter-se. Apenas seu médico anestesista e seu convênio podem lhe dar estas informações.
Às vezes poderão aparecer algumas diferenças que também serão discutidas com antecedência.
19. Acabe com o medo de anestesia!
Some esforços com seu médico para que sua anestesia transcorra sem nenhum problema. Tire suas dúvidas, converse com ele, discuta seus medos, não esconda nada dele, crie confiança. A confiança no médico e na anestesia só vai fazer bem à sua cirurgia.
“ANESTESIOLOGISTA”:
O SEU ANJO DA GUARDA ENQUANTO VOCÊ DORME”
O SEU ANJO DA GUARDA ENQUANTO VOCÊ DORME”